quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

IEFP desafia universidades e municípios a criarem "incubadoras de empresas"

O presidente do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), Francisco Madelino, desafiou hoje as universidades e os municípios a criarem "incubadoras de empresas", à semelhança do que se verifica em outros países.


"Acredito que a ligação às universidades é fundamental, grande parte das universidades quer dos Estados Unidos quer com experiências mais interessantes em termos europeus têm incubadoras de empresas para projetos dos seus alunos", declarou, aos jornalistas, à margem da assinatura de um protocolo com a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC).

Francisco Madelino afirmou que o repto para a criação de incubadoras de empresas deve ser assumido "quer por via das universidades quer por via dos municípios".

"O Estado deve contribuir mas para a criação de serviços partilhados (pelos empresários na incubadora), mas as pessoas devem assumir o risco da própria instalação", disse, ao rejeitar a ideia de espaços gratuitos, como foi seguido no passado.

Referindo-se a "experiências do passado", por parte do IEFP, de criação de pavilhões para ceder gratuitamente (espaços) a empresas, assumindo o organismo os custos de água e eletricidade, Francisco Madelino considerou tratar-se de "um mau princípio".

"Não pode ser o Estado a fomentar a criação de edifícios, as experiências europeias têm sempre na base municípios e universidades", em que o empresário paga uma renda pelas instalações, sustentou.

"Em Portugal, as experiências que temos tido e existiram eram fundamentalmente dar instalações a preço gratuito e isso não é muito bom", insistiu, sublinhando "só pode haver um crescimento económico significativo da economia portuguesa se houver uma grande capacidade empreendedora da sociedade".

O protocolo hoje celebrado entre o IEFP e a ACIC permite dar continuidade a "uma estrutura mínima para promoção e informação" sobre as linhas de apoio ao empreendorismo.

Em Coimbra, funciona um Centro de Empreendedorismo e Inovação, na sede da ACIC, que pretende criar num edifício da Relvinha, na cidade, uma incubadora com capacidade para instalar uma dezena de novas empresas na área dos serviços.

O presidente da ACIC, Paulo Mendes, disse à Lusa que espera que a incubadora esteja a funcionar este ano ou no próximo, reclamando para tal apoios do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional).

"Tem havido muita dedicação às incubadoras de base tecnológica e para este tipo de incubadoras, necessárias para outro tipo de empresas, é essencial haver um buraco de financiamento", afirmou.


por Agência Lusa, Publicado em 10 de Fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Festa de inauguração "Cesta do campo" de Sónia Abreu

A Cesta do Campo da empreendedora Sónia Abreu acaba de abrir ao público. Situada junto à casa de chá da Avó Matilde, na Nossa Sra Da Canceição em Vila Real, a Cesta do Campo é um espaço elegante de produtos Gourmet a preços acessiveis. A empreendedora foi apoiada pela iniciativa GLOCAL e pela SPA Consultoria.

Na cesta do Campo podemos adquirir produtos alimentares de qualidade, azeite, vinhos..., mel, especiarias raras, plantas aromáticas e medicinais produzidas em modo biológico, tomate seco, trufas, ... a um preço acessivel para todos.

É local de visita obrigatório para todos os Gourmets e a festa de inauguração com degustação de produtos é hoje (9/02/2010) às 16:00.


Contactos:

Sónia Abreu
Cesta do Campo
Av D Dinis Loja 3 nº 44 r/c
5000-600 Vila Real
Telf: 259331050

Votos de muito sucesso

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

GLOCAL - Wikipreneurship

GLOCAL - Wikipreneurship

Empreendedor@ GLOCAL

Tendo por princípio que o processo da globalização é uma oportunidade para o empoderamento local em especial dos territórios mais deprimidos, a Iniciativa GLOCAL foi concebida para contribuir para o desenvolvimento SUSTENTÁVEL do território através do fomento do EMPREENDEDORISMO INOVADOR E SOCIALMENTE RESPONSÁVEL, reforçando a aplicação do conceito de “glocalidade” ao território como forma de promoção da inovação e competitividade local.


A inovação inicia-se com a criatividade ( e esta, aprende-se e treina-se). Criatividade para tomar a vida nas suas mãos, criatividade para poder sonhar, criatividade para ver a realidade por “outros olhos”, criatividade para ver oportunidades onde antes existiam problemas, criatividade para empreender.

Após o processo criativo, vem a inovação ou seja a aplicação da criatividade. Inovação essa, que só chega à prática se houver competência para empreender de forma competente. E para ser competente, nesta ou em qualquer outra profissão, é preciso ter formação. Porque é que se para qualquer profissão é necessário possuir CAP (certificado de aptidão profissional), sendo a profissão “empreender” altamente complexa, autónoma e de elevado risco (financeiro, jurídico e social), existe o hábito em Portugal de criar o próprio negócio/empresa sem qualquer preparação específica? Para empreender com competência (e em consciência) estabelece-se como requisito mínimo a Formação Inicial de Empreendedor.

O culminar é a sustentabilidade. Sustentabilidade do negócio que é ditada pelo mercado, é ditada pelo acolhimento da nova ideia de negócio. Para tal é necessário ter conhecimento de quais as oportunidades de negócio no local, qual o mapa de oportunidades, quais os nichos por ocupar, quais as oportunidades que podem gerar mais riqueza para o empreendedor e para a região. Riqueza essa que deverá ser fixada no local. Fixada e distribuída, pois é essa a responsabilidade social do empreendedor. Desta nova geração de empreendedores que além de socialmente implicados, respeitam o meio ambiente de forma que o desenvolvimento actual não comprometa o desenvolvimento das gerações futuras.

Este é @ empreended@r Glocal! Este é @ empreended@r Premium!