terça-feira, 19 de março de 2013

INICIATIVA +EMPRESAS

A +EMPRESAS é uma iniciativa do Ministério da Economia e Emprego, enquadrada no Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação (Programa +E+I), que ambiciona uma sociedade mais empreendedora que se traduza numa base alargada de empresas inovadoras e com forte componente exportadora.

OBJETIVO
O objetivo desta iniciativa passa por facilitar o acesso dos empreendedores aos instrumentos disponíveis mais adequados às várias fases do ciclo dos seus projetos. Para o efeito, a iniciativa pretende promover o empreendedorismo qualificado, potenciando a criação de novas empresas e acelerando a sua disseminação através da disponibilização, de forma integrada, de instrumentos de financiamento dirigidos aos empreendedores para as várias fases do ciclo de vida das empresas startups (até 3 anos), desde a fase inicial do projeto, passando pelo arranque da empresa e o seu desenvolvimento.

INSTRUMENTOS DISPONIVEIS

A iniciativa +Empresas agrega as seguintes medidas:

A - Passaporte para o Empreendedorismo

Promoção do empreendedorismo qualificado, através da disponibilização da ‘Bolsa do passaporte para o empreendedorismo’, no montante de 691,70 euros/mês, para desenvolvimento de um projeto empresarial. Esta bolsa permite incentivar projetos de elevado potencial que ainda se encontrem na fase da ideia.

São destinatários desta medida: jovens até aos 30 anos, licenciados há menos de 3 anos; jovens até aos 30 anos, com licenciatura, mestrado ou doutoramento, e inscritos nos centros de emprego há mais de 4 meses; e jovens até aos 34 anos, detentores de mestrado ou doutoramento.

B - Vale Empreendedorismo

Consiste num vale de 15.000 euros para apoiar de forma simplificada a aquisição de serviços de consultoria e de apoio à inovação e ao empreendedorismo por parte de PME, para resposta a necessidades específicas da empresa, no sentido do aumento da sua competitividade.

São destinatários desta medida empresas criadas há menos de um ano que se proponham desenvolver uma atividade por si considerada repetível (ou seja, os processos básicos podem ser repetidos mantendo o mesmo nível de produtividade) e escalável (isto é, possibilidade de crescimento de vendas sem um crescimento proporcional de recursos).

C - Programa de Ignição

Trata-se de fundos recorrentes de 20 milhões de euros geridos pela Portugal Ventures. O Programa de Ignição facilita o acesso de projetos inovadores de base tecnológica a capital semente.

Dirige-se a projetos nos setores das Tecnologias de Informação e de Comunicação, Eletrónica e Web; Ciências da Vida; Recursos Endógenos, Nanotecnologia e Materiais.

D - Medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups

Trata-se de um incentivo à contratação por empresas start ups, através do reembolso da Taxa Social Única (TSU) até determinados montantes máximos, a fim de aumentar a competitividade das start ups por via da diminuição dos encargos com recursos humanos.

Podem beneficiar deste incentivo empresas criadas há menos de 18 meses e com menos de 20 trabalhadores. O valor do incentivo varia consoante a contratação seja a termo ou sem termo e o trabalhador contratado seja ou não desempregado.

E - SI Inovação - Empreendedorismo Qualificado

Consiste no apoio a projetos de investimento de criação de empresas e atividades nos primeiros anos de desenvolvimento, que sejam dotadas de recursos qualificados ou que desenvolvam atividades em setores com forte dinâmica de crescimento.

É dirigido a empresas com projetos que contribuam para o aumento da qualificação dos recursos humanos, fixando-se um limite mínimo de 10%, no caso das empresas de micro e pequena dimensão, e de 15%, no caso das empresas de média dimensão, para o peso, no pós-projeto, dos trabalhadores com nível de qualificação igual ou superior a V.

Para mais informações, visite a página: http://www.ei.gov.pt/+empresas/index/

quarta-feira, 13 de março de 2013

SISTEMA DE INCENTIVOS DE APOIO LOCAL A MICROEMPRESAS

SISTEMA DE INCENTIVOS DE APOIO LOCAL A MICROEMPRESAS

Trata-se de um novo sistema de incentivos que prevê o apoio ao investimento não superior a €25.000 por projeto e tem por âmbito regional de aplicação as regiões NUTS II Norte, Centro, Alentejo e Algarve e recorre a verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Permite o financiamento do investimento com uma subvenção de 50% das despesas elegíveis e ainda o financiamento pelos postos de trabalho criados (no máximo 2 postos de trabalho) consoante as habilitações literárias do trabalhador.

São elegiveis todas as despesas necessárias à realização do projeto (salvo algumas excepções) desde que não esteja iniciado à data de apresentação da candidatura.

PS - Este sistema de incentivo é dirigido a empresas já constituidas e em funcionamento desde 2011.

AVISO DE CANDIDATURAS PRODER - PROBASTO E DOURO HISTÓRICO

AVISO DE CANDIDATURAS PRODER - PROBASTO

Vão abrir as candidaturas à 3ª fase do PRODER (abordagem LEADER) para os concelhos das TERRAS DE BASTO: Cabeceiras de Basto, Colerico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

As candidaturas decorrem entre 14 de Março e 30 de Abril para a medida "Desenvolvimento de actividades turisticas e de lazer", com uma dotação orçamental de 341.337,24 euros (comrestrições relativamente as atividades económicas elegíveis).

Permite o financiamento de projetos de investimento até 100.000 euros com uma subvenção de 40 a 60% conforme o número de postos de trabalho criados.

São elegiveis despesas efetuadas desde 31 de Março de 2012.

Lembrete: As candidaturas no Douro Histórico, medida 3.1.2 - criação e desenvolvimento de microempresas,  decorrem entre 20 de Fevereiro e 19 de Abril em período contínuo enquanto existir verba disponível.

sexta-feira, 1 de março de 2013

China cria Fundo para apoio ao investimento das empresas portuguesas


A China criou um fundo de mil milhões de dólares destinados às empresas, comparticipado pelo Banco de Desenvolvimento da China e pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização de Macau.

O Fundo destina-se exclusivamente a empresas dos países de língua portuguesa e da China (incluindo as da Região Administrativa Especial de Macau), que pretendam desenvolver investimentos em sectores de interesse comum para a China e para os países de língua portuguesa, designadamente construção de infra-estruturas, transportes, telecomunicações, energia, agricultura e recursos naturais, entre outros.

A modalidade de intervenção do fundo pode revestir as modalidades de investimento de capital/ quasi-capital, concessão de crédito, oportunidades de investimentos especiais e serviços de assessoria financeira. Além do investimento directo nas empresas, numa lógica de cooperação sino-lusófona, o fundo pretende ainda aprofundar a cooperação bilateral económica e comercial através da constituição de joint-ventures para explorar mercados e negócios na China, prestar apoio técnico às empresas que pretendam entrar no referido mercado ou investir directamente com empresas chinesas em projectos locais nos países de língua portuguesa.

O Secretariado Permanente do Forúm de Macau é a entidade a quem foram atribuídas competências para a comunicação com as empresas.

Mais informações:
   Folheto Informativo (clique aqui)
  SPA Consultoria | telefone: 259326294 | correio electrónico: spa@spa.pt
  Forúm de Macau  | site: www.forumchinaplp.org.mo/pt/

AVISO AOS EMPREENDEDORES: do Douro para a China

Investidores chineses à procura de negócios


Mais de 50 empresários da China vieram a Por­tugal procurar parceiros de negócios para im­portar para o mercado chinês. Alimentos e pro­dutos biológicos estão a caminho.

Uma comitiva de 55 empresá­rios chineses esteve em Portu­gal este fim-de-semana, à procu­ra de parcerias de negócio com investidores portugueses. Os chineses, que participaram numa conferência para investi­dores do eixo Portugal, Macau e Guangdong, vieram integrados numa comitiva mais alargada, de 200 empresários que visita­ram o país a propósito do Salão Internacional do Sector Alimen­tar e Bebidas (SISAB).

O encontro do fim de semana no Hotel Fontana Park, em Lis­boa - organizado pela recém-criada Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC) -, serviu para encontrar pontos de contacto e plataformas entre empresários, sobretudo do sector alimentar. Mas também trouxe investidores ligados à farmácia, interessados em importar medi­camentos directamente do país, e das novas tecnologias. No total, são 200 bolsas de contactos esta­belecidas entre os dois países.

K.U. Cheang, dono de um gran­de supermercado em Macau, foi um dos empresários a fomentar relações em Lisboa. Foi a tercei­ra vez que veio ao país e adora os produtos lusos, apesar de consi­derar «os portugueses mais ve­lhos um pouco lentos». «Mas isso mudou com as novas gera­ções», sublinha.

Filho de um funcionário públi­co que trabalhava para o Gover­no de Macau, o importador está interessado, sobretudo, na gastronomia portuguesa, que conheceu enquanto crescia. «Adoro a vos­sa comida», garante entusiasma­do, anunciando que o seu objecti­vo é divulgar a gastronomia por­tuguesa por toda a China e «torná-la popular», através da cadeia de supermercados que está a abrir por cidades de todo o país.

Está interessado, maioritariamente, em importar vinho tinto português «que é excelente», em objectos de arte lusa e em produtos alimentares, como sal­sichas e tmtras conservas, hoje pouco utilizadas na gastronomia chinesa.

Protocolo para vender produtos lusos na China

Foi através de Alberto Carvalho Neto, presidente da AJEPC, que o empresário soube da possibili­dade de importar produtos lusos. «Estabelecemos já um protoco­lo para ter produtos portugue­ses, como azeites, vinhos e con­servas em todos os seus super­mercados», refere o empresário, que é produtor de azeite biológi­co em Trás-os-Montes e já expor­ta para a China.

Alberto Carvalho Neto tem-se desdobrado em contactos e via­gens à China, «para mostrar os produtos portugueses» e «estabelecer relações». Os chineses «têm uma forma diferente da nossa de fazer negócio, por isso temos mesmo de dar-lhes a provar os produtos e mostrar o máximo que pudermos», expli­ca o responsável.

Com esse objectivo, em Lisboa, estiveram vários produtores bio­lógicos da Interbio, naquela que foi a sua primeira participação num evento deste género. Ange­lo Costa explica porquê: «Não te­mos escala para produzir em grandes quantidades, mas te­mos para determinados ni­chos», diz, acrescentando que es­pera colocar produtos como vi­nhos biológicos e azeites em cadeias especializadas. «Se os importadores conhecerem os nossos produtos é muito mais fácil», acredita. E é nesse objec­tivo que a AJEPC é fundamental:«Para estabelecer parcerias e servir de ponte entre os em­presários dos dois países. A associação mostra o caminho», explica Alberto Neto.


2013-03-01 10:35

Sónia Balasteiro, Sol


Para ligação directa ao mercado chinês podem contactar-nos SPA Consultoria (www.spa.pt) ou a EMCODOURO S.A. (www.emcodouro.com) empresa de exportação de produtos do Douro.