segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Estados Unidos têm a maior taxa de empreendedores

Empresários norte- -americanos são os que mais apostam na inovação

As economias com atitudes mais positivas relativamente ao empreendedorismo têm maior capacidade para desenvolver nos cidadãos as características necessárias para se lançarem nos seus próprios negócios. Para além disso, a atitude dos media perante esta forma de se estar na vida também conta muito para o seu desenvolvimento e incremento. Estas são algumas das conclusões do estudo da Global Enrepreneurship Monitor, que analisa o fenómeno a nível mundial há 22 anos.

O GEM refere que o facto de uma sociedade prestar apoio financeiro e cultural às pessoas que se lançam como empresários também é importante no desenvolvimento da taxa de empreendedorismo de um país.

Há ainda outro dado importante a ter em conta: enquanto as taxas de empreendedorismo indicam quantos empresários existem em cada economia, as expectativas de crescimento traduzem uma qualidade que tem directamente a ver com a actividade que esses mesmos empresários desenvolvem. Os empreendedores diferem muito entre si e na capacidade de crescimento e ambição, o que acaba por ter um impacto significativo no potencial de criação de emprego e vantagem competitiva das economias onde estão inseridos.

Nos países que não pertencem à União Europeia, apesar da taxa de empreendedorismo ser baixa, quase um quinto dos empresários projectam crescer no médio prazo e criar 20 ou mais postos de trabalho. Os Estados Unidos apresentam as projecções mais altas de crescimento, além de terem uma taxa de empreendedorismo das mais elevadas de todo o mundo, orientada principalmente para a inovação, o que demonstra quer a prevalência quer o impacto do empreendedorismo no país. Também a Turquia, Letónia, Singapura, China e Colômbia têm altas taxas de empreendedorismo, com a esmagadora maioria dos seus empresários a apostar no crescimento dos seus negócios quando comparados com empreendedores de outras economias nas mesmas regiões.

Nas conclusões, o estudo refere que as políticas desenvolvidas pelos países devem ter em conta esta característica, que pode promover o crescimento nas próximas décadas, encorajando de forma mais activa as mulheres que se queiram lançar nos seus próprios negócios.

in jornal i, 25/11/2013


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